Bem-estar animal e humano: impactos positivos para bovinos, colaboradores e resultados da fazenda
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Boas práticas de manejo e uso de equipamentos adequados garantem sucesso da atividade pecuária para todos os elos envolvidos
Maringá, 29/11/2022
Bem-estar animal e humano, cada vez mais, deixa de ser um conceito distante da realidade do pecuarista brasileiro e está cada vez mais presente nas fazendas pelo País, que sentem no bolso a diferença da adoção de boas práticas de manejo e equipamentos adequados no dia a dia.
Durante palestra para a rede de distribuidores da Beckhauser, o Zootecnista Fernando Siqueira de Paula explicou a definição de manejo racional e como ele deve ser abordado nas propriedades. “Analisando o significado das palavras, esse é um ato de direcionar de forma inteligente e lógica. Adaptando esse conceito para a realidade das fazendas, manejo racional configura-se como uma forma segura e eficiente de realizar as atividades com os rebanhos, considerando seus comportamentos e suas particularidades”.
Para o profissional, é fundamental que se entenda as reações dos animais às tarefas às quais eles são submetidos. “O bem-estar animal está focado em todos os fatores envolvidos na criação do rebanho, qualquer que seja a finalidade das atividades desenvolvidas na fazenda. Compreender como o gado reage num determinado tipo de situação facilita a adoção de boas práticas de manejo e, consequentemente, torna o ambiente de trabalho mais seguro para os animais e para os colaboradores envolvidos”.
Impacto do manejo racional nos bovinos
Audição superior à dos humanos, capacidade de aprendizado, pele sensível a dor, calor e pressão e comportamento individual e social são características inerentes aos bovinos. Dessa forma, a adoção de boas práticas nas fazendas permite que essas particularidades sejam respeitadas, possibilitando que os animais tenham condutas e reações mais dóceis, garantindo a eles qualidade de vida enquanto servem ao propósito.
“Usando o brete coletivo como exemplo, equipamento utilizado em manejos convencionais, os animais correm o risco que de se lesionarem ou causarem um acidente com o profissional se começarem a pular uns sobre os outros ou tentarem fugir. Se isso ocorre durante a vacinação, as chances de perda de imunizante e de incidentes com a agulha da vacina também aumentam, o que compromete o resultado da atividade como um todo, seja no aspecto financeiro ou sanitário”.
Impacto para os humanos
Do ponto de vista do trabalho dos colaboradores, a implementação de práticas que respeitem o manejo racional proporciona melhor qualidade de vida a eles, trazendo uma série de benefícios ao negócio como um todo, como o aumento da eficiência do trabalho e a redução da rotatividade dos profissionais na fazenda.
“Boas práticas para os animais refletem integralmente no trabalho dos humanos e vice-versa. Num ambiente mais calmo, as pessoas ficam mais tranquilas em situações de adversidade, o que reduz as chances de acidentes, há um melhor relacionamento entre os profissionais e maior inclusão de mulheres nas atividades. Além disso, a garantia de que prejuízos financeiros são evitados com o manejo racional permite uma melhor remuneração para os colaboradores”, conclui.
A Beckhauser é uma empresa que ergue a bandeira do bem-estar animal e humano e desenvolve soluções para que os pecuaristas também adotem práticas de respeito à qualidade de vida dos animais e dos profissionais envolvidos nas atividades pecuárias em todo o Brasil e na América Latina, reforçando que o retorno positivo que um negócio pode ter se atrela ao manejo racional realizado da porteira para dentro.
Como uma forma de celebrar os 10 anos do seu Centro Experimental de Manejo (CEM), a empresa promove o Conexões BEAH, um projeto que consiste em três rodadas de prosas sobre o protagonismo da Beckhauser sobre o tema do bem-estar animal e humano, conectando os parceiros e o público a essa questão. A palestra de Fernando Siqueira de Paula deu o pontapé inicial ao projeto, que terá, nos dias 01 e 15 de dezembro, novas conversas com o produtor Mauro Lúcio Costa e o professor Mateus Paranhos, duas referências no assunto no Brasil. Os encontros ocorrem a partir das 8h.