Confina Brasil visita fábrica da Beckhauser e propriedades na região Sul
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O Confina Brasil, expedição que faz o mapeamento de 40% do gado confinado no país, finalizou a primeira rota, na região o Sul, passando por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No total, foram 54 visitas e mais de 6 mil quilômetros rodados. A Beckhauser acompanhou as visitas junto com a caravana e, na última fase dessa rota, a equipe do Confina Brasil visitou a fábrica da empresa, localizada em Maringá (PR).
A rodada inicial de visitas teve início no Rio Grande do Sul. O estado é exemplo de profissionalismo na pecuária, de acordo com a equipe da expedição Confina Brasil. As propriedades visitadas buscam melhorar a eficiência, a capacitação dos profissionais, o confinamento e os negócios por meio da aplicação da tecnologia.
Em Santa Catarina, a influência das raças zebuínas é uma característica importante da pecuária local. Nesse estado, foi constatado que as estruturas pecuárias são menores e que existe uma consorciação da pecuária com outra atividade, como suinocultura e piscicultura, por exemplo. A inovação também é um traço da atividade pecuária em Santa Catarina.
No Paraná, estado em que está localizada a fábrica da Beckhauser, a preocupação com o bem-estar animal, a sustentabilidade e a presença da agricultura em maior escala ficam mais evidentes, assim como a influência das raças zebuínas e a presença de machos não castrados, segundo a equipe do Confina Brasil.
Chamou a atenção dos visitantes a preocupação dos produtores paranaenses em relação ao ambiente, tanto dos animais como ao que se refere à sustentabilidade. O aproveitamento dos dejetos, por exemplo, seja na lavoura ou nos biodigestores, é uma característica presente nos confinamentos visitados, o que torna o sistema eficiente e produtivo.
Em relação aos animais, é notório o cuidado dos produtores para o manejo. As estruturas dos confinamentos, sejam simples ou mais complexas, proporcionam aos bovinos sombra, boa circulação de ar, água sempre disponível e currais limpos com frequência.
Existe, também, a influência do cooperativismo, tanto na compra de componentes para dieta como na venda dos animais para abate. Além disso, a parceria entre criadores e invernistas se mostra bastante presente, garantindo animais em quantidade e qualidade, a preços compatíveis para a engorda em confinamento.
O Confina Brasil conheceu, ainda, operações de grande escala, sistemas em que a gestão demanda maior controle sobre os números. Nessas propriedades, o uso de softwares para esse fim se mostra bastante presente. Em alguns casos, a atividade agropecuária era considerada investimento, ou seja, sua rentabilidade deveria ser compatível com o capital imobilizado e comparado com outros ativos do grupo.
A Beckhauser, patrocinadora dessa edição do Confina Brasil, também recebeu a visita da expedição, em sua última fase da rota. A equipe da Confina Brasil pôde ver em primeira mão as instalações da fábrica em Maringá (PR), inaugurada em 2020 e planejada com base nos conceitos de sustentabilidade. A empresa defende um agro que respeita e promove o bem-estar das pessoas e dos animais e a disseminação da pecuária sustentável no Brasil.
As contribuições da Beckhauser para esse objetivo começam nos processos fabris, com uma miniusina geradora de energia solar e um sistema de captação de água de chuva, e chegam até os pecuaristas, com equipamentos pensados de acordo com conceitos de bem-estar animal e humano (BEAH).
A próxima rota do Confina Brasil tem início no dia 26 de julho e passa por Rondônia, Norte do Mato Grosso e Sul do Pará.