Confinamento sustentável: esterco tratado vira fertilizante e aduba áreas de milho, cana e capim tífton
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Confinamento sustentável é possível? Quando os animais estão confinados fezes e urina se acumulam e, se descartados de forma incorreta, poluem o solo e a água. Para o confinamento Agro-Pastoril Paschoal Campanelli, sediado na cidade de Altair (SP), investir na sustentabilidade e dar um destino correto ao esterco produzido por um rebanho de 40 mil cabeças de boi é fundamental para a manutenção da atividade.
“Hoje é que se fala muito em sustentabilidade, de coletar os resíduos, mas esse já um pensamento antigo nosso”, afirma Marcelo Campanelli, gerente de Operações da Agro-Pastoril Paschoal Campanelli.
No confinamento em Altair, todos os resíduos sólidos são recolhidos após a limpeza dos piquetes. Depois disso, o material é destinado a um pátio de compostagem, onde é processado e transformado em húmus, enriquecido de acordo como a necessidade agrícola para qual será destinado.
A propriedade também conta com lagoas de decantação espalhadas pelo confinamento. Para lá, segue o chorume, que fica represado e evita que se infiltre no solo e contamine o lençol freático. Na época da seca, o empenho no manejo é para que seja feita toda a limpeza das lagoas de decantação.
Depois de transformado em adubo, o esterco é então reaproveitado em áreas agrícolas da empresa. “Nós usamos para a cana, milho ou capim tifton. Tudo com uma adubação orgânica”, enfatiza Campanelli.
Veja a entrevista no vídeo: http://bit.ly/Beckhauser_Sustentabilidade