Pesquisa revela o perfil das mulheres do agronegócio 

Foi-se o tempo em que os homens dominavam o gerenciamento no agronegócio. O setor está se transformando e, cada vez mais, as mulheres tomam conta de grandes propriedades rurais. Pensando neste fato, a Fran6 Pesquisa e a PwC, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizaram um estudo para traçar a personalidade da mulher do agro.

No total, foram entrevistadas 301 gestoras de produção agropecuária de todo o país. Com a pesquisa foi possível concluir que as mulheres do agronegócio tem qualificação:  60% possui ensino superior e 24% têm pós graduação, além de participar de entidades de representação do setor.

Para o médico veterinário e consultor Beckhauser, Renato dos Santos, a força feminina é fundamental para o funcionamento da fazenda. “As mulheres são mais dedicadas com o trabalho. Elas se preocupam mais com os animais e em se relacionar bem com os funcionários. Destaco que as mulheres são mais observadoras e detalhistas, o que ajuda a administrar o negócio muito bem”, afirma.

Outro fator que se destaca é que as mulheres enxergam as redes sociais como uma importante ferramenta para a sua atuação profissional e fazem o uso para esclarecer dúvidas e dividir experiências.

A produtora e presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio, Carmen Perez, acredita que uma das habilidades feminina é a capacidade em lidar com desafios e transformá-los em oportunidades. “O bem-estar animal é a revolução. Em um cenário predominantemente masculino, com manejo ainda bastante "rústico" na maior parte do nosso país, a mulher tem a capacidade de reinventar e disseminar o processo, integrando a equipe em um novo conceito de valores e educação. Essa sensibilidade faz a mulher encarar o bem-estar animal como parte do funcionamento da rotina na pecuária, trazendo esse conceito como uma missão irreversível.” A presidente ainda afirma que este e outros temas do setor serão debatidos durante o  2˚Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em outubro de 2017. 

Para ler o estudo na íntegra, acesse: http://bit.ly/2nMY6al

Foto: Hoje em Dia