Vermifugação na época correta garante a saúde do rebanho e contribui para a qualidade da carne

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Vermifugação na época correta garante a saúde do rebanho e contribui para a qualidade da carne

Muitos pecuaristas ainda deixam o rebanho com alimentação vulnerável no final de estação seca e início das águas. Mas, o que realmente ocorre é que os produtores “são pegos com calças curtas” porque não se planejam e não se preparam para enfrentar este período de transição. Quando essa época do ano chega, as pastagens estão escassas e os animais passam fome. 

Neste panorama há uma degradação acentuada das pastagens e, com isso, o rebanho acaba sofrendo com o ataque de parasitas, pois o cenário favorece a infestação. Os vermes passam a parasitar os bovinos de todas as categorias, sendo os mais prejudicados os animais com idade até 24 meses, principalmente, os que foram desmamados no início da seca (abril a junho). 

Como forma de diminuir os impactos desse parasitismo nos bovinos, é recomendada uma vermifugação estratégica como forma de combater este problema. Um exemplo do que pode ser feito é a indicação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) com o programa 5-7-9, que recomenda vermifugações nos meses de maio, julho e setembro. 

Além do melhor custo beneficio pela aplicação do vermífugo na época correta do ano, o pecuarista não corre o risco de “queimar” um princípio ativo, pois este manejo diminui a possibilidade de resistência parasitária à molécula que está sendo usada. 

Um fator importante que é preciso ser observado é o momento da escolha do princípio ativo a ser usado. Existem no mercado veterinário diversas marcas comerciais de endectocidas (princípio ativo que atua tanto em parasitas internos como externos) e é fundamental que se use um produto de amplo espectro, que age em um número maior de parasitas. 

Essa escolha deve seguir a recomendação do médico-veterinário responsável, que poderá recomendar o endectocida correto para cada categoria de rebanho, respeitando o período de carência e o rodízio de princípio ativo, proporcionando maior eficiência do produto e melhor desempenho ao animal tratado. 

Um alerta: siga as orientações corretamente, assim evitam-se problemas com a carne por resíduo de endectocida! 

Desta forma todos ganham: os animais porque ficam livres de parasitas e podem desempenhar o seu melhor rendimento, o pecuarista que vai garantir um ciclo pecuário mais curto e o consumidor que terá a garantia de uma carne saudável para saborear.

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